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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Dudu Camargo Ler Poema De Haicai Do Escritor Samuel Tenório




Destaque: Dudu Camargo faz a leitura de um poema de haicai, no programa da super rádio, do escritor e poeta Samuel Tenório

Palavras do escritor e poeta Samuel Tenório:

"Emocionante: Esta é a palavra para descrever o momento em que ouvi uma das minhas poesias sendo lida pelo jornalista e radialista Dudu Camargo, um dos mais respeitado na televisão brasileira.

O melhor que não foi à única vez que Dudu Camargo leu um poema de minha autoria já havia realizado a leitura de mais dois poemas de haicais.

Uma sensação que não há descrição ser citado em um programa de rádio que alcança milhares de brasileiros ou até mesmo outros países."

Poema de Haicai lido por Dudu Camargo:

Ah, se todos vissem o mundo
Feito a criança que busca no fundo
Do pacote o último biscoito doce...



Dudu Camargo


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Poesia - Ser Seu Amigo (Vinicius de Moraes)




Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.

Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, esqueça e acrescente sua versão.

Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.

Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.

Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.

E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:
"Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!"
Aí, então derrame uma lágrima.

Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus.

Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.

E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.

Você acredita nessas coisas?

Então ore para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia,
e que morramos como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente,
e se inaugura aqui mesmo o seu começo.

Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu...

Ser seu amigo... já é um pedaço dele.


Poeta Vinicius de Moraes



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sábado, 21 de outubro de 2017

Poesia - Delírios Das Artes/ Samuel Tenório


FLORESTA EM QUE HÁ UM NINHO DO NUMA ÁRVORE E O PÁSSARO JOÃO DE BARRO.


O mundo nos surpreende a cada novo dia
Com as intermináveis artes dos seus filhos
Sobressaem nas grandezas dos desafios

Transmutando as belezas do crisol
O abrir da flor do girassol,
Arquitetura do João de Barro,
Feito circulante de um jarro,
Vento acondiciona um moinho,
Encurvar dos galhos no redemoinho.

As artes de fotografar,
O jeito esboçado de grafar,
A união dos autores de cinema
Propaga a emoção com arte de interpretar
O belo cantar da ema,
Arte das artes de ensinar
Com o papel do professor
A leviandade de abalo do escultor,
A palavra matéria prima do escritor.

Das artes que é arte
Do princípio se parte
Um risco no chão
Também pode ser arte,
As artes do continente africano
É distinto do americano
Não há quem não se emocione
Com a formosura da arte.

Das tantas e infinitas artes,
Falta tempo em dizer
São cada uma a mais perfeita
Pudendo ser refeita
A seu bel-prazer.

Escritor Samuel Tenório
15 de novembro de 2016






quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Poesia - Aborto Clandestino/ Samuel Tenório



Recebi no hospital a notícia
Minha filha que um dia
Eu coloquei em meus braços
Dizendo: papai o senhor vai ser avô.
Sentia em meu peito um aperto
Mesmo que tudo fosse refeito
Do zero, eu não poderia suportar
Para o mundo eu quis gritar
A decepção de ter uma filha
Que não respeitou a família.

Cuidada em seus tratos
Dava-lhe dinheiro, comida,
Roupa e carinho… e agora
Ela vem com esta notícia!
Eu sabia que não seria fácil.
Fiquei pasmado e sem assunto
Ao saber que a notícia
Já corria nos ouvidos
De um e um das ruas.


Todos iam saber,
Todos iam julgar,
Todos jamais iam aceitar.
Naquele instante a fúria
Sucumbiu meu coração
Eu tinha tudo para dizer não
Não cabia somente a mim.
Eu teria que dar um fim
Naquela história.
Então no outro dia ordenei:
Filha você  terá
Que fazer um aborto.


Ela não quis ouvir,
Sucumbiu no ato de planto
Naquele instante eu não sabia
O que fazer. Você terá um futuro
Melhor do que este. Ti guiarei
Em um caminho não deixarei
Sozinha nesta imensidão do universo
Eu meu ato de confesso
Ti jurarei fidelidade, amor e igualdade.

Não terás este filho,
É a desgraça da desgraça,
Da minha família.
Ainda tu vens me dizer
Que já sabe até o sexo do beber
Eu não quero nem saber
Se é menina ou menino,
Vou fazer de conta
Que isso nunca existiu.


Final de semana,
Tu irás comigo a um lugar
Para realizar o aborto.
Fico imaginando 

Como pude fazer tal ato
Nesta mesma idade eu fui pai
Por muito tempo eu juguei
O rapaz como o principal culpado
Não foi ele que obrigou
A minha filha a fazer o aborto.
Até me implorou
Que daria seu nome,
O seu sobrenome,
Faria o possível.



Eu queria gritar,
Não pode está
Acontecendo tal desgraça,
Que miséria menina tu fizeste
Para mim e para tua mãe
E para teu irmão. E agora
De qual forma eu mim
Apresento as pessoas?
O que pensarão de mim?

Certamente, dirão que eu
Falhei como pai.
Não soube educar a minha filha,
A minha filha, a minha filha.
Esta quando pequena
Era uma princesa.
O tempo passa
E cobra as incertezas
Antes fosse culpa 
Somente dos meus parentes.

Mas a real história complacente
Revela um outro ser
Desigual. Eu sou culpado
Será que a culpa é toda minha?
Eu não posso te responder
Com sinceridade. Faltava
Em me sentir o grau
De igualdade, este que nunca
Pude perceber ao menos
Querer viver.

Recai a um grau
De substância zero
Fizeram de me um miserável,
Um insustentável da própria rotina
Fizeram uma sina
Que eu não podia suportar
No ato de se culpar
De se amargurar
E de se dizer que ele
Era o culpado,
Mais a culpa maior
Era minha.

Ele me implorou
Dizendo que queria ser pai
Queria sentir a magia
A emoção de puder abraçar,
Beijar a criança em seus abraços.
Não é culpa minha
É dos dizeres
Que lá fora grita
Alto da própria tragédia
Da própria miséria
Da própria subordinação
Desgraça de imperfeição
E agora, o que eu posso fazer?

Naquele instante
O céu azul ficou mais escuro
E os dizeres ficaram encolhidos
Nos meus saberes
Eu queria desaparecer,
Sumir na imensidão do mundo.
A minha filha não resistiu
A agressividade do aborto
Clandestino. Eu também 
Sou uma vítima não queiras
Me julgar pelo mal que eu fiz. 





Escritor Samuel Tenório
24 de setembro de 2017




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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Poesia - O Amanhecer No Sertão/ Samuel Tenório




Peço um pouco de atenção
Vou falar com cuidado
Deixando bem explicado
Como é o amanhecer no sertão.

Ao contrário da grande cidade
Não temos tanta modernidade
O nosso despertador
É o galo cantador.


Antes de o sol raiar
O galo canta no poleiro
Acordando o sítio inteiro
Avisando que o dia já vai começar.

O galo desce do poleiro
Pra cantar no terreiro
A muié já estar de pé
Preparando o café.

A vida na roça
É difícil de encarar
Passa o dia inteiro
Trabalhando na plantação
De milho e feijão.

Homem aperreado
Esperando o café
Reza com muita fé
Para Deus lhe dar
Forças pra trabalhar.

Sai pelo amanhecer
E chega ao escurecer.
Esse é o desafio
Que enfrenta todo dia
Com bastante alegria.

Todo o dia é espetacular
Com o cântico dos pássaros
Cantando em tudo lugar.
Deixando o legado
Pra próxima geração
Que também irão cantar
Para animar o sertão.

A passarada faz a festa
Toda a caatinga se manifesta
Sabendo que o dia começou.
Logo as vacas levantam
Vendo que o leiteiro chegou.
Leiteiro tira o leite forte
Batendo na caneca.

Os dias já não são o mesmo
A cidade vem com pessimismo
Querendo mudar o jeito
Do sertanejo
Dizendo que temos defeito.

Apesar das tantas dificuldades
Da vida de agricultor
Digo com muito clamor
Que aqui também tem felicidade.

O agricultor é sem dúvida
Um grande vencedor
Que trabalha na roça
Espirado de amor.

Vai devagarinho na carroça
Ouvindo os cânticos
Dos pássaros os verdadeiros
Músicos do Nordeste brasileiro.




Escritor Samuel Tenório
[23-05-13]18h12min final: 19h20min




domingo, 15 de outubro de 2017

Poesia - Dia Do Professor/ Samuel Tenório



O professor,
Uma figura de mestria

Que nos encantam com a magia
Da habilidade de ensinar.
É fácil ser professor?
Certamente que não, é muito complicado
Não basta ser qualificado
Tem que ter amor à profissão.
O arquiteto, médico, piloto
Engenheiro, cientista, doutor…
Antes estes foram aluno de um professor.
Com todas as dificuldades
Não pensa em desistir jamais.

Hum!… aquele(a) que nos é especial…
Os olhos começam a lagrimejar em só lembrar
Faltam palavras para expressar
O afeto que há no coração…

Escritor Samuel Tenório
15 de outubro de 2016

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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Poesia- Eu Sou E Serei Sempre Criança/ Samuel Tenório


Hoje de manhã veio-me na lembrança
Do tempo de quando eu era criança
Já não mais anseio completar idade
Nos ralos cabelos grisalhos 
Piso firme, na grama com orvalhos,
Encurto a vergonha, a liberdade
Passa a existir, a criança adormecida
Restabelece em meu frágil corpo
Pego o pião e a ponteira 
Corro a rua chamando a molecada
Todos se envolvendo na brincadeira
Neles enxergo minha cópia xerocada.

Os pais observam a criançada
Não há como controlar a avançada
Agitação. Um deles grita: Senhor!
Conte a gente o que é isso aí na mão?
Paro e observo em toda a direção
Mp3, celulares, tablets, videogames…
Eles brincavam. Pensei de ir embora
Não iam querer brincar de pião.
Mas, em cada um havia interesse
De saber sobre o objeto estranho,
Esqueci-me do agudo estresse.
Crianças, isso aqui é um pião!…

Pião! Como eu posso brincar com ele?
Fingir ter a mesma idade deles.
É só pegar este cordão, de nome ponteira,
Enrolar desse jeito… Agora me dê espaço
Movimento lento, eu levanto o braço
Lanço o pião. Gira, gira, gira, gira.
Um a um maravilhado, querendo mais.
O dia inteiro fui criança ensinando 
A jogar pião. Não importa o tempo, jamais
Criança deixará de ser criança
Na realidade, outra vez estava sonhando,
Não importa idade, eu sou e serei sempre criança.

Escritor Samuel Tenório
12 de outubro de 2016


domingo, 8 de outubro de 2017

Poesia - Nordestino Eu Sou!/ Samuel Tenório

NORDESTINO EU SOU!

Eu sou nordestino pernambucano

Que falo sim para a nossa cultura
Jamais eu vou no engano
Da baixa a mais altura
Ser nordestino não é vergonhoso
Para quem é preconceituoso
É uma pena, que não dar valor
Para toda a nossa gente,
Revelo bem contente
Do Nordeste saiu muito doutor
Arquiteto, engenheiro, professor;
A lista é tão grande que não dar pra falar
Mas, ficar quieto e escutar
Quem falar asneira do nosso povo
Isso não há como suportar
Por isso na história tem nosso dia
Muitos já o anunciaram, 
Mas, reproduzo com muita alegria: 
“Dia 8 de outubro”.

Escritor Samuel Tenório
12 de fevereiro de 2016


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Poesia - Simpatia Do Meu Ser/ Samuel Tenório



SIMPATIA DO MEU SER

Sou um pouco diferente
No devaneio da mente
Cheguei neste consentimento.
Eu gosto da dor,
Desequilibre meu corpo
Que me faça escanar e clamar,
Não para aliviar.
Preciso urgente
Da dor mais amarga,
Que dilua minhas células
Num apetite voraz
Arranque-me calafrios.
A dor do passado
Levo pro meu presente,
Penso e agonizo
Desejando que o futuro
Seja mais doloroso,
Fazendo-me estremecer
A todo instante.
Sou um pouco diferente
Eu gosto da dor;
A dor que eu desconheço
Para que mim sinto vivo.
Eu gosto da dor,
Não é qualquer uma,
É a melhor do mundo,
A dor por amor.



Escritor Samuel Tenório
28 de março de 2014



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