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sábado, 30 de setembro de 2017

Poesia - Sem Chamar Atenção/ Samuel Tenório



O amor é joia rara
Que faz agente sofrer.
É como uma agulha
Que perfura sem doer.

O amor chega devagarinho
Como um ato de carinho,
Depois vem a paixão
Que preencher o nosso coração.


O amor pode também ser de pai para mãe,
Ou até mesmo de irmão.
Isso tudo é o amor,
Da qual em uma família têm muito valor.

O amor pode ser espontâneo
Que ao mesmo não possamos ver,
Esse amor devemos ter cuidado
Para percebê-lo, se não mais tarde irá sofrer.

Quem de nós vive
Sem o amor?
Tem o lado não bom,
Mais o bom, é bom demais.

Quem dizer que nunca
Amou, é mentira.
Ou então deixou de ser humano,
Amor é assim, bom ou ruim.
Ninguém vive sem ele.



Escritor Samuel Tenório
11 de novembro de 2012


domingo, 24 de setembro de 2017

Mote: A Palmada Da Mãe Não Dói Metade Das Palmadas Que A Vida Dar Na Gente.



Quando menino a vida desejada
Apesar das pouquíssimas finanças
Minha MÃE dava chance de esperança
Tudo mudaria, esta vida arranjada
Ia passar, as lágrimas marejadas 
Nas dores, angústias mais do que ardente
Buscaria o seu colo beneficente
O passado revelaria a idade
A palmada da Mãe não dói metade
Das palmadas que a vida da na gente. 

Eu me lembro da palavra esperança
Pronunciada por mamãe com teor
Rechiado do sentimento do amor
O tempo esvaindo não sou mais criança
Redobrava espantosamente a cobrança
Mas, não há algo mais convincente
Do coração de ternura ardente
Da mulher que nos deu identidade
A palmada da mãe não dói metade
Das palmadas que a vida da na gente. 

Mote de autor desconhecido.
Glosa: Escritor Samuel Tenório


segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Resenha - Menina Bonita Do Laço De Fita, Escritora Ana Maria Machado

Editora: Ática
Coleção: Barquinho de Papel
Segmento: Literatura infantil
Disciplina:
ISBN: 9788508147595
Edição: 9
Ano Edição: 2011
Altura: 22.0 cm
Largura: 19.0 cm
Peso: 0.11 kg
N° de Páginas: 24
Faixa etária: 6 a 7 anos
Temas: diferenças (aceitação), diferenças

Assista a resenha em vídeo:



Resenha do livro: Bom dia, todas as cores! Ruth Rocha

ISBN-13: 9788530500085
ISBN-10: 8530500083Ano: 1995 / Páginas: 24 Idiomas: português Editora: Quinteto Editorial

Sinopse: Neste livro Camaleão acordou muito feliz, e mudou sua cor para rosa, a cor que ele achava a mais bonita. Durante um passeio encontrou vários de seus amiguinhos e cada um sugeria uma cor diferente para ele usar. Ele concordava e mudava sua cor, mas acabou ficando muito cansado. Ele percebeu então, que não conseguiria agradar a todos todo o tempo, no dia seguinte ele usou só cor-de-rosa.


Assista a resenha em vídeo:




sábado, 9 de setembro de 2017

Poesia De Amor - Nos Contornos Das Eras/ Escritor Samuel Tenório




Clique aqui! Para ver a postagem em texto:


Poesia - Eu Queria Ser Pai/ Samuel Tenório



Apenas um pedaço
De minha consciência
Tem um ar de incoerência
Não sou mais
O humano de antes
Eu não sou o culpado,
Fiz de tudo. Acabou!
A minha dita felicidade.

Naquele instante,
Um homem, a que julga ser
O dono do mundo
Disse para minha namorada
Que eu não poderia
Mais ser o pai da criança
Existia em mim
A nítida esperança.

De poder cuidar dela,
Amá-la, beijar ela,
Sentir o prazer de ser pai.
Foi a melhor notícia
De toda a minha vida
Mas, ele não quis saber.
O motivo principal,
Parte de sua
Herança original.

Hoje posso perceber
Que não sou culpado…
No descuido
Da inocência da carência
De necessidade
Fizemos o imaginável
Acontecer. Eramos apenas
Adolescentes em busca
De mais uma aventura
Mas, nesta altura,
Aconteceu. A minha
Namorada ficou grávida.

O pai dela disse
Que não ia aceitar
Um filho de um bastardo
Mesmo, que eu assumisse
Colocasse o meu nome,
Meu sobrenome
O que adiantaria?

Eu sou um pobre,
Um condenado,
Um vitimado,
Da própria sociedade.
Que não teve as dignas
Oportunidades de assumir
O meu papel.

Todavia, era pra ser
O mais fiel da gentil
Esperança de se ter
O mínimo de cobrança
Da real história,
Não podia fazer
Mais nada, apesar
Da pouca idade
Eu sentia o gosto
Da felicidade
De ter as duas
Ao meu lado.

Era uma menina,
Podia sentir 
E ouvir a voz
Da bela criança
Que vinha nascer
Mas, tudo acabou
E o mundo retornou
Em instante
Para os meus pés.
A fé já não tinha mais.
Faltava compreender
O porquê de um pai
Não querer
Que sua filha
Pudesse dar a vida.

No dia nublado,
Nos despedimos
Pela última vez.
Eu era apenas
Um simples freguês
De um casarão.
Agora não tenho mais
Uma missão, a não ser
Lutar pela existência
De minha filha.

Os dias se passaram
Não vejo mais
A minha namorada.
O pai dela, a levou
Para longe
Com intuito de realizar,
Um aborto clandestino,
Que levaria o fim
Da vida de uma criança
Que não teve esperança
De ver o mundo.

Aconteceu o pior
De todas as desgraças,
Não só tirou
A vida da criança
Mais também
De minha namorada
E hoje, o pai fica
No dilema e na cobrança
Que eu, eu, eu sou o culpado
De toda a desgraça.

Já não mais consigo dormir
Escuto na vastidão,
Aquela vozinha de criança
Dizendo: pai, pai mim
Deixa existir. Eu fico ali
A sentir a esmagadora saudade
Do tempo que viria
Ser de felicidade
Junto da minha amada
E de minha filha.

Tudo acabou,
Foi um sonho
Pesadelo da realidade.
Acabou, acabou,
Não pude sustentar
Ou apenas tentar
Não querer
Que minha filha
Pudesse sobreviver.
Mas, o seu avó traçou
Os nossos destinos.

A vida, não vivida,
A esperança, a esperança
De um dia se ter o melhor,
Eu não sou o mesmo de antes.
Aliás, quando é que vou ser igual?



Escritor Samuel Tenório
6 de setembro de 2017



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