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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Poesia O Meu Outro Eu! / Samuel Tenório

 

O MEU OUTRO EU!

Um,
um dia,
um sonho,
um talvez.

Penso que nunca mais serei
a mesma de antes, terei
que seguir outros caminhos
rodeada de gente
sempre mim sinto tão sozinha,

A culpa de quem é:
da Maria, do Antônio ou José?
talvez de nenhum desses;
todavia, também sou culpada.

Não adianta ficar magoada,
sigo firme, mesmo que não esteja viva;
tais situações é preciso, ser forte.

Quem sou eu?
sou aquela que viveu
intensamente
e
demasiadamente
em busca do mais,
esqueci ou não dos acontecimentos
esse viver não herdado jamais
me satisfez, na embriaguez
era a escolhida.

O sol!
O dia!!
O vento!!!
O cheiro!!!
A beleza?

De tudo feito e não feito
anos longínquo do perfeito,
contudo, queres saber a verdade?
Sem tom de ferocidade
concluo que tudo valeu apena;
foi sensacional.

Escritor e poeta: Samuel Tenório
03 de agosto de 2016

domingo, 23 de abril de 2017

CORDEL: A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA/ SAMUEL TENÓRIO



Na surpreendente história
Da humanidade, aventuras
São distingues de bravuras
Na busca da nobre glória
Com a sede da vitória
Muitos foram às lutas
Formando novas condutas
Sigla EUA tem competência
Contém a independência
Numa guerra resoluta.

John Rolfe, com eventual
Aspiração de riqueza
Em maio de 1610 fez a proeza
Da viagem continental
Para ancorar em Jamestown,
Colônia que foi fundada
Cerca de três anos dada
Como única que prosperou
Dos 500 colonos restou
Apenas 60 da jornada.

Depois de um longo inverno
Todos eles tinham fome
Ninguém mais tem nome
Pediam ao pai eterno
Para livrar-se do inferno.
John Rolfe se assustou
Não foi isso que esperou
Encontrar. Queria o ouro
Não havia nem mais couro
Comida que não sobrou.




Os ingleses notaram
Que tinha mais ocupantes
Na terra dos diamantes
20 mil nativos acharam
Com a luta fixaram
Rolfe tinha a esperança
De prosperar, confiança
Na semente do tabaco
O europeu obtinha de saco
Esgotando toda fiança.

A colônia prosperou
O tabaco bem valioso
Jhon Rolfe era grandioso
Em escasso tempo gerou
Fortuna, ao povo revelou
Casar com uma nativa
E retornar na exaustiva
Viagem a Europa casado
Demostrando está fixado
Em um mundo que cativa.

Pocahontas foi chamada
A mulher do anfitrião
Em pouco tempo a multidão
Quer apreciar a clamada
Nativa que é venerada.
O novo mundo é floresço
Investimento tem preço
Muitos homens partiram
Todos eles puderam
Imaginar o endereço.

A guerra dos sete anos
Batalhas no mundo inteiro
Comércio que deu dinheiro
Inglaterra tinha planos
A França sofreu os danos
Pois perdeu a guerra.
Povo do norte se ferra
Para pagar os gastos
Na miséria dos arrastos
O entusiasmo se encerra.

No ano de 1770 já havia
13 colônias,  no novo mundo,
Tudo era o mais fecundo
Mais e mais homens vinham
Certamente eles queriam
Praticar a sua religião,
Liberdade de opinião,
Investimento, afazeres
Esperança, prazeres
E povoar a região.

Nas colônias do norte
Ofício da agricultura
Formando uma cultura
De base familiar forte
Prestando assim suporte
O comércio triangular
Compra e venda regular
De cana e melado, rum
Era fabricado, um e um
Do sul pra tudo lugar.

O sul possuía ocupação,
Interessa os ocidentais
Com as relações comerciais
O tabaco era a plantação
De alçada valorização
Carecia de mão de obra
Colono do norte dobra
A economia vendendo
Escravo, assim era sendo
Lucrativo até a sobra.

05 de março de 1770, o massacre
De Boston, um manifestante,
Desafiando o comandante
Joga bola de neve
No quartel, uma breve
Ordem, com medo do ataque,
Os soldados vão a combate
Cinco colonos morreram
16 feridos, e ainda fizeram
Propaganda do desastre.

Ampliação do imposto
Concepção de novas normas
Tirou de todas as formas
A liberdade. Disposto
Não aceitar o imposto
Reagem com repulso
Joga chá ao mar no impulso
20 bilhões dólares sumidos
Agora todos estão unidos
Contra qualquer abuso.

O rei Inglês George III não
Aceitou, fez logo ajuste,
Indo mais nos reajuste
Para não ir contra a nação
Pois todos eles serão
Punidos de infindáveis
São as leis Intoleráveis
Todos tendo ciências
Terão em suas consciências
Efeitos inacabáveis.




Os britânicos fecharam
O porto de Boston. Dar
Sentença por rebelar
Os soldados cercaram
Toda cidade e fixaram
Moradia. Os colonos
Desejam serem donos
Em 1774 o primeiro congresso
Da Filadélfia. O atraso,
Querem derrubar os tronos.

Sondado com os ideais
Da ação do iluminismo
Em ordem do humanismo
Não desistirão jamais
Com os princípios morais
Na figura de Jhon Locke
Todos são ágios e fortes
A arcar por independência
Unidos são resistência
Isolados são recortes.

As relações são afetadas
Na colônia e metrópole
Posição perde o controle
Todos de mãos enlaçadas
As vozes não silenciadas
É o segundo congresso
Começa. Thomas Jefferson
Anuncia a declaração
De independência, ação
Que favorece o progresso.

A Inglaterra não aceitou
A descarada ousadia
Em pouquíssimos dias
Tomou ao ato e declarou
Guerra em 1776. Nada restou
Colonos senão lutar
Então foram convocar
George Washington. Provido
Aceitou o convite fervido
De raiva e pronto a matar.

Rebeldes tinham medo
Do exército dos casacos
Vermelhos. Eles são fracos
Nunca foi nenhum segredo
A desordem, mas medo
Não haverá de persistir
Jamais pensam em desistir
Lutar até morrerem
Todos eles querem verem
A independência existir. 

Benjamim Franklin mudou
Completamente a guerra
Embaixador da terra
Das colônias. Revelou
A aliança que juntou
Espanha e França a lutar
Com os rebeldes e findar
De vez a guerra, e no ano
De 1783 terminou. Os danos
Vários em todo lugar.

Saldo de 20 mil mortes
A usurpar a independência
Leva para si a experiência
Para o mundo são fortes
Não contaram com a sorte
São exemplos de bravura
Tem em sua assinatura
Uma guerra que lhes deu
Independência. Valeu
Para os heróis da aventura.

Escritor e poeta: Samuel Tenório
05, 06 e 16 de abril de 2017


sexta-feira, 21 de abril de 2017

Poesia - Meu Desejo Real/ Samuel Tenório


Caio sem nenhum medo
Um toque apenas em um dedo
O nosso passado é revivido,
Tempo ainda me avisa
Seu agitar como uma brisa
Invade-me por completo
Passado, presente e futuro revisam
Uma nova oportunidade.

Aos gemidos da escuridão
O meu silêncio não é real
Do bom há de existir o mal,
Vinda em mim sentimentos
Que não consigo domá-los
Torna-se impossível esconder
Tormento do meu agradado
Dar-me chance de sobreviver.

Peço, um peso, pesadelo
Dos muitos eu sou o primeiro
Quero-te em todo lugar
Não fuja do nosso destino
Contemple a realidade:
Eu não sou mais um menino
O tempo aboliu a nossa mocidade,
Não chores rios de lágrimas.




O tempo ainda é uma criança…
Enlaçamos nas lembranças
Que serão refeitas ao nosso gosto.
Do que já foi transcorrido
Valeu apenas o amor
Os pedregulhos garridos
Ficou lá atrás com a dor
Eu quero o seu amor.


Tenho a limitada liberdade
Dos tempos vagos
Enlaço você num abraço
Reativando a intimidade
Fugir deixou de ser saída
Vamos viver os dias
Deixando tudo valer apena
O amor nos trará alegrias.

Escritor Samuel Tenório
15 de julho de 2016



Cordel: Iati cidade admirável de tudo nela se têm/ Samuel Tenório


IATI CIDADE ADMIRÁVEL
DE TUDO NELA SE TÊM

Com o máximo de orgulho
Eu sou filho de Iati
Digo sem medo pra ti
E com todo barulho
Na cultura eu mergulho
Não vou negar a ninguém
Você se sentirá bem
O povo é adorável
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

Planalto da Borborema
Iati está localizado
Bacia Ipanema é vazado
Há o Rio Quati, estrema
Rio Garanhuzinho, trema
Rio Dois Riacho, retém
Água do riacho Grota, têm
Outros riachos variáveis
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

Povoado Santa Rosa,
Quati, Bairro Bela Vista
Vamos faça uma visita
As matas são preciosas
De uma graça vigorosa
Pontos turísticos têm
Você se sentirá bem
De tudo aqui é aceitável
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

Agricultura e comércio
Movimenta a economia
Há gravado na anatomia
Um infinito mistério
Sítio Boi Branco, é sério,
Homem antigo retém
Gravura em pedras, convém
Estudo bem responsável
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

Nossa terra é muito fértil,
Lavrador vendo chover
Sem nem menos saber
Chove de modo gentil
Até em terras hostil
Planta a semente e obtêm
Lucros em cada item
A sua vida é saudável
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

São Paulo, é o padroeiro
A fé está em cada coração
E nos hinos e na canção
Emocionam-se ligeiro
A história dos primeiros,
Todos juntos se têm
Um amor de muito além
De um povo mais do que afável
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

Há também artesanato,
Poetas e sanfoneiros,
Dançando forró ligeiro
Bem juntinho é um barato
Venha fazer contato
Faça apresentação aquém
Ainda não conhece, além
De um lugar amável
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

As mulheres de beleza
São muito bem agraciadas
Por Deus elas foram criadas
Espécie da natureza
Desperta veloz surpresa
Da esperteza que retém
O homem que consentem
Está em situação instável
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

Os professores iatienses
Dedicam-se a ensinar
Com seu jeito de avaliar
Deixa o aluno em pertence
De toda ciência, e suspense
Qualquer tipo desdém
Jamais eles se abstêm
Ensina de modo amável
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

Eu não sou o primeiro
Fazer cordel da cidade
É com muita felicidade
Do Nordeste brasileiro
Um quase Rio de Janeiro
Ainda o Cristo não contém
Alegria o povo detém
No entanto, é bem notável
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

Eu sou bem-agradecido
A Deus em ser filho de Iati
Não falo somente  por mim
E sim, por todos aqui nascidos
De um orgulho merecido
E se sente muito bem
Impossível dizer tudo que tem
Nesta cidade infindável
Iati cidade admirável
De tudo nela se têm.

25 e 28 de junho e 09 e 13 de julho de 2016
Escritor e poeta: Samuel Tenório



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