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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Poema- Se Eu Morresse Amanhã/ Álvares De Azevedo



Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!


Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!

Que sol! que céu azul! que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!

Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!



Poeta Álvares de Azevedo

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Poesia - O Céu/ Samuel Tenório


O céu

O céu possui o mesmo aspecto e significado para as pessoas?
Certamente, não.
Quantos e quantos passaram a vida e não o admirou?
Um idoso avistará o céu como páginas de um livro,
rememorando os dias que viveu intensamente.
A criança, o céu, representa infinitas possibilidades
e não se cansa de maravilhar-se, ganha outras cores, azul,
verde, preto, vermelho, rosa… afirmaremos que é unicamente azul?
Não. A cor se faz no olhar de quem o contemplou.
Um adolescente se conforma ou despesa na vastidão do céu
reconhece que não é linear, as angústias, medos, indecisões
é como transfigura a vida.

O céu possui o mesmo aspecto e significado para as pessoas?
Creio que você sabe da resposta!
Pare, reflita e principalmente se dê
a chance de encantasse com a beleza do céu;
da janela, da rua, da laje, do quintal, do sítio, de qualquer
lugar. Não perca! Quantos e quantos almejam apreciar o céu?
Por consequência que conhecemos ou desconhecemos,
não é possível.
Vá, veja o que o céu ti representa…
O fim do poema, não sou eu que vou escrever,
é você. Olhe para o céu, olhe para o céu, olhe para o céu…

Escritor e poeta: Samuel Tenório
10 de agosto de 2016

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Poesia - Resquício De Vida/ Samuel Tenório



A dor que eu não consigo suportar,
Doei-me totalmente para ti
Fiz de tudo, que esqueci até de mim;
Minha vida resumia em lhe adorar.

Agora só restam doces lembranças
Dos dias que nos amamos densamente
Tentei tirar você da minha mente
Mas, lembro-me do nosso amor desde criança.

A dor se prende no meu eu mais íntimo
Não espero mais nada do futuro
Rastejo feito um verme medíocre.

Só os depressíveis restos eu faturo
Sobrevivo na clandestinidade
Sem teu amor, não tenho felicidade.

Escritor Samuel Tenório
12 de julho de 2016

terça-feira, 13 de junho de 2017

Poema: A morena/ Samuel Tenório







Poema: A morena/ Samuel Tenório

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Poesia Nos Contornos Das Eras/ Samuel Tenório


O vento trás um ar confortável
Respiro um suspiro lento e maleável,
No tremor das mãos, o frio suor
Escorre da face. Envolvemos nos olhares!
Confraternizo dos mais diferentes ares…
Nela encontro à paz maior.

Os olhos sobre os olhos se estacionaram…
O coração palpitou em salto, vazaram
Do íntimo turbilhão de sentimentos.
A brisa, molejava os nossos rostos;
Os corpos submergiam alvorotos
Transfigurando eternos lamentos!

Esqueço! Esqueço quem eu sou;
Tudo pra mim reduz num único valor,
Está perto dela todos os dias
Ser um ser alegre e confiante
Alegrar e se alegrar como amante
Viajar em sua companhia.


Os doentios dias se perderam ao vento
O sol abole o nevoento,
Os lábios molhados eu desejo beijar
Sinto a amacieis das mãos
Perdido aos atributos, eu encontro a união
Desenvolve a vontade de amar.

Eu mim jogo no desconhecido
O tempo valioso, eu declaro ter vencido
Me perco de amor na figura dela
Fascinado mim ofereço,
Calcular o que sinto não tem preço!
Nunca negarei o real amor por ela!

Desconforto do coração evadido!
Livrai-me da culpa do tempo perdido.
Nos contornos das eras
Renasce em mim o amor…
Iludindo-me, e expulso a dor!
Controlando a feroz fera.

Os sonhos confundem nem sei o que é?
Tenho que ser tolerante a saciar a fé.
Aos passos lentos eu quero seguir,
Quando antes a terei comigo
Em meu coração terá um abrigo
O amor real tende a existir.

Escritor e poeta: Samuel Tenório


sábado, 10 de junho de 2017

Poesia - Lama/ Samuel Tenório




LAMA

Há um passado por trás
De tudo que rege a vida,
A lama impregnada no barro
Deus a fez de matéria prima,
E o homem refaz
Como sua semelhança.
Nos deu a graça divina
De reinar a pangeia,
Por todos os montes.
Conservou a esperança
Para os que são fortes
Deixou a fraqueza
Aqueles que se acha
Ser superior
Mas, vem da lama
Modelada pelo senhor. 


Escritor e poeta: Samuel Tenório


Cordel: Se O Amor Fosse Doença Morro Fugindo Da Cura/ Samuel Tenório




Mais do que a parte da fração
Não terei findo domínio
Do amor de muito fascínio
Que modula o meu coração
Nem que eu submerja a noção
Deixo no tempo a gravura
Escondendo toda amargura
Nem que eu mude de crença
Se o amor fosse doença
Morro fugindo da cura.

O lugar é fascinante
Quando se vê o sol
Jamais mim sinto só
Vida tediosa e farsante
Tudo sempre se garante
Amor ergue a estrutura
De longe enxerga a altura
Esvaece a diferença
Se o amor fosse doença
Morro fugindo da cura.



Pouco a pouco acostumo
Os não que mim delega
No abraço de uma colega
A dor passa em resumo
Amor vivido eu consumo
Some a triste loucura
Rasgo nítida assinatura
Sinto viva omnipresença
Se o amor fosse doença
Morro fugindo da cura.



Pode mais se completar
O sonho é realidade
Amor de veracidade
Tudo resume em te amar
Os dias irão elicitar
A mais vibrante ternura
Fortificando a bravura
Evadir sóbria sentença
Se o amor fosse doença
Morro fugindo da cura.

Adapta o vibrante amor
Regado cada um segundo
De um mundo a outro mundo
Perdendo cifra da dor
Não mais pedirá favor
A flor seca ganha ternura
Beleza tem mais feitura
Findou o tempo de carência
Se o amor fosse doença
Morro fugindo da cura.

Mote/glosa: Samuel Tenório
Iati-PE
18/06/2016



Poema - Haicai "Dourada"




“DOURADA

A mais bela esmerada
É sem dúvida a mulher
Que a de ser reverenciada.”

Poema de Haicai
Autor: Samuel Tenório



terça-feira, 6 de junho de 2017

Poesia - Os Sons Do Meu Coração/ Samuel Tenório



Sinto-me uma forte diferença
No bate do meu coração
Acho que deve ser lembranças
De uma forte paixão,
Jaz esquecida na mente
Vi uma imagem somente
Lembrei o que vivemos
E o tanto que nos amemos
No começo da desilusão
Agora mim resta à solidão.

Os sons do meu coração
Aos poucos vai mudando
Com a falta dessa paixão
Coloco um anúncio
Em cada esquina da rua
Os ventos Anísio
Arranca-o da parede
Antes do nascer da lua,
Vou embora andando
Admirando o pouco verde.




O que deve ser definitivo
A vez não é que nós gostaria,
Ficamos um pouco emotivo
Acabando a nossa alegria;
Faltando para nós o amor
O que restará é a dor.
Pense que a vida é alucinada
Noites sóbrias
Vem nos dias mais frios
Dessa rotina desenfreada.

Os sons do meu coração
Munda gradativamente
Sou mais um vivente
Que vive sem ter
A mulher amada,
Ando na estrada
Próximo do escurecer
Para ninguém perceber
O tamanho de o meu sofrer.


Os sons do meu coração
Nunca mais será o mesmo,
Amor em mim não tem
Em nenhum um estado
Fui pego feito refém
Ninguém quer ficar comigo.
Não adianta falar
Nem sei mais o que fazer
Para acabar com o meu sofrer.

Escritor e poeta: Samuel Tenório
[08-12-13] 22h35min final: 23h02 min




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