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sábado, 3 de março de 2018

Poesia - Palavras Necessárias/ Samuel Tenório


Oculto o que sinto com facilidade
Um mal que trás infelicidade,
Mas, sou livre, não tenho falsidade.
Uns passos negados da fria decisão
A distância faz sons desconhecidos
Das vozes familiarizadas, um pedido,
Ensaiado que não veio. Ficou perdido
No tempo de 60 dias intermináveis;
Restou recordar os fatos memoráveis.

Um prazo para o alto-conhecimento
No fim do mais forte suspiro,
O clarão no céu anunciou o novo dia.
Entre olhares duvidosos o sofrimento
Espaço não encontrado entre todos,
Apego ao mundo da fantasia
Esperança ao último ato duvidoso
Difícil desfaçar avista do curioso
Palavras ditas em particulares.

Distraio a mente com o mais fútil
As ressequidas lágrimas a transbordar
No manto do descanso útil.
Noites estendidas teima a acordar
O corpo precário para o descanso
Pensamentos variados ao alcanço
De um salto de grilo em seu cântico
Multiplicado para a sua freguesia
E o final? Eu escrevo essa poesia.

03 de março de 2018
Escritor Samuel Tenório



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Poesia - O Meu Eu Mais Próximo/ Samuel Tenório



Tenho a imagem destorcida
Da minha marca aparência.
Rosto que não se nota a experiência
Por a pouca e aparente idade.

Hoje, eu sou tão velhinho,
Me apego nas sumárias lembranças
Olhando o espelho noto as mudanças
Que o tempo deixou em minha face.

O silêncio para mim tem um preço
Antes ele não valia nada.
Certeiro e ativo na caminhada
Meu erro, não reparar em ninguém.

Desfiz relações num estralo de dedo,
Acolhido na imensidão da eternidade
Ordinária vida que compõe a infinidade
Sempre me presenteou com o mais.

Deixei para outro dia falar que amava
Todavia o prolongado momento
Nunca chegava, causou sofrimento,
Tempo largo, a cura é ser jovem.

Assisto o peso das não escolhas
Pago em lágrimas os arrependimentos
Evitei conselhos de ensinamentos
De quem realmente queriam o meu bem.

Valorizei os errados para se aventurar.
Deixar fluir a eminente adrenalina
Era como correr ao topo de uma colina
Rápido sem nenhum descanso do corpo.

Acomodava nos discursos dos tolos
Afinal, eu tinha nas mãos o poder jovial,
O banal tinha status de sensacional
E valia muito apena as temeridades.

A poeira se faz com a marca dos passos
Conduzido pela mão do criador
Desviar do caminho se faz em dor
Tudo é válido, em querer o dito melhor.

Abro os olhos e acordo do pesadelo,
Do futuro que estou projetando.
Claramente estava cativando
Os passos mais errados da vida. 

Tenho sorte de recuperar tudo;
Dar um forte abraço em um amigo,
Livrar-se do temeroso castigo,
Enxergar o brilho do céu.

Declarar o que antes não tinha sentido,
Viver com mais e mais tenacidade,
Pagar o preço pela liberdade,
Ser criança, ser jovem, ser eu mesmo.

03 de março de 2018
Escritor Samuel Tenório

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