Começo!
Era a
única palavra
Que me
vinha na mente
Apenas
palavra: começo, começo, começo…
Parei,
não quis mais prosseguir,
Ressorvi
andar um pouco na rua.
Sentei
numa praça,
Uma
cena me chamou atenção
Vários
meninos brincavam
De
Bila, futebol, corrida, pião.
O que
me chamou mais atenção
Além da
bela brincadeira,
Era um
garoto, ele se destacava
De
todos ali presentes.
Ele!
tinha algo especial,
E ele
não se fazia diferença
Por
estar com roupas melhores.
Sem ter
o que dizer
Apenas
brincar, ser feliz, se divertir.
No
instante, um deles cai ao chão.
Arrodeavam
e outros vinham
Correndo
em direção.
Notei
que o garoto
Bem
vestido ficou lá
De
longe, apenas olhando.
Se
tinha um ar de diversão maior.
Passei
assistir eles.
Naquele
instante,
O único
propósito deles
Era a
diversão e gritavam,
Chamando
a todos ali presentes.
E todos
se divertiam, na maior alegria;
Não se
via um só
Que não
estivesse plenamente feliz:
Com a
pele crestada do sol,
Unhas
arrancadas, cabelo despenteado.
Mas,
nada daquilo tinha importância,
Pois,
todos eram crianças.
Não
viram os demais
Com
caução rasgado, sem camisa,
Cabelo
despenteado,
Possivelmente
com piolhos
Devido
a constante coceira.
Só
queria brincar…
Está
ali presente
Com os
seus amigos
Numa
diversão contínua,
Consciência,
não se dar valor a tal
Dos que
muitos julgam
Escritor
e poeta: Samuel Tenório
21 de dezembro de
2016
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