Quero estar no vão momento perdido sobriamente
Então, sou eu que desejo, a escapatória da tortura
Invade no mato raso e denso, no óbice da loucura
Envolvo no mais sóbrio sentido da poderosa mente
A existência patética no mundo, sou eu mesmo.
O mal, não mais faz sentido desejá-lo na penitência
Que nos é herdada, escapa da nítida consciência
Das sujidades estou mais do que satisfeito
Sabendo o que me é renegado, o perfeito
Embolsa um sentido diferente da história.
Obsecro por a inexistente e frágil glória
Estreia do ser que desprende do casulo
Da ralé mais improdutiva, inda faço o cálculo
Tudo se vale e agradeço de joelhos dobrados
A limitada, agoniante e satisfeita existência.
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