Quando menino a vida desejada
Apesar das pouquíssimas finanças
Minha MÃE dava chance de esperança
Tudo mudaria, esta vida arranjada
Ia passar, as lágrimas marejadas
Nas dores, angústias mais do que ardente
Buscaria o seu colo beneficente
O passado revelaria a idade
A palmada da Mãe não dói metade
Das palmadas que a vida da na gente.
Eu me lembro da palavra esperança
Pronunciada por mamãe com teor
Rechiado do sentimento do amor
O tempo esvaindo não sou mais criança
Redobrava espantosamente a cobrança
Mas, não há algo mais convincente
Do coração de ternura ardente
Da mulher que nos deu identidade
A palmada da mãe não dói metade
Das palmadas que a vida da na gente.
Mote de autor desconhecido.
Glosa: Escritor Samuel Tenório
Bonita poesia, sim, palmadas de mãe não doe, vale como lição que fica na mente da gente. parabéns.
ResponderExcluirBelíssimo comentário, esta sem dúvida vale como lição para a vida. Agradeço a visita e o comentário no blog Margem Literária.
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