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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Soneto - O Voar Das Garças/ Samuel Tenório


Resto da finita e sóbria memória
O passado pulsando nas artérias
Mundo a invalidares de misérias
Onde está! A vigorosa abrupta glória?

Vastas derrotas e rara vitória…
Sinais expostos da velha matéria,
Roídas suavemente por bactéria.
Faço tudo a não apagasse a história.

Admirei o último voar das garças,
Os dias, não são mais motivadores;
Contentei-me com as tangíveis marcas.

Abraço com afoito aos meus louvores
Esqueço o dito e não olharei a desgraça,
Sobra o alívio das mansas dores.

Escritor e poeta: Samuel Tenório
06 de agosto de 2016


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