O MEU OUTRO EU!
Um,
um dia,
um sonho,
um talvez.
Penso que nunca mais serei
a mesma de antes, terei
que seguir outros caminhos
rodeada de gente
sempre mim sinto tão sozinha,
A culpa de quem é:
da Maria, do Antônio ou José?
talvez de nenhum desses;
todavia, também sou culpada.
Não adianta ficar magoada,
sigo firme, mesmo que não esteja viva;
tais situações é preciso, ser forte.
Quem sou eu?
sou aquela que viveu
intensamente
e
demasiadamente
em busca do mais,
esqueci ou não dos acontecimentos
esse viver não herdado jamais
me satisfez, na embriaguez
era a escolhida.
O sol!
O dia!!
O vento!!!
O cheiro!!!
A beleza?
De tudo feito e não feito
anos longínquo do perfeito,
contudo, queres saber a verdade?
Sem tom de ferocidade
concluo que tudo valeu apena;
foi sensacional.
Escritor e poeta: Samuel Tenório
03 de agosto de 2016
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